Maia (do grego dórico Μαία)

Maia

Maia (do grego dórico Μαία), na mitologia grega, era uma das Plêiades - as sete irmãs, filhas de Atlas e Plêione. Para que escapassem do gigante Órion, Zeus transformou-as no aglomerado estelar das Plêiades, integrante da constelação de Touro.

Com Zeus, Maia teve Hermes, o belo mensageiro dos deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera.

Maia é também deusa da fecundidade e da projeção da energia vital, símbolo da primavera, a fértil estação das chuvas, e possivelmente fosse a mais bela das Plêiades. Seu nome significa literalemente "pequena mãe", hipocorístico tradicionalmente dado a uma mulher idosa, uma avó, ama de leite ou parteira.[1]. O termo "maiêutica" seria também derivado do nome dessa ninfa da Arcádia.

Na tradição romana, Maia talvez seja uma outra, que personificava o despertar da natureza na primavera e que veio a se tornar a mentora de Mercúrio. Identificada como Maia Maiestas (também chamada de Fauna, Bona Dea, a "boa deusa", e Ops), na mitologia romana, Maia pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros povos itálicos.

Alguns afirmam que o quinto mês do calendário juliano, o mês de maio (em latim, Maius), deriva do seu nome. O primeiro e o décimo-quinto dias de maio eram consagrados a ela. No primeiro de maio, o flâmine de Vulcano sacrificava uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a Bona Dea.


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